quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Aprovado projeto que proíbe seleção danosa à dignidade do trabalhador

Comissão de Assuntos Sociais acata proposta que proíbe o uso de métodos de recrutamento de pessoal de caráter discriminatório, que exijam despesas não justificadas ou que violem sigilo.


Por Maria Alice Nogueira e Olivia Haiad (estagiária)

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) aprovou projeto que proíbe o uso de métodos de recrutamento de pessoal que possam causar dano à honra e à dignidade do trabalhador.A proposta do senador Paulo Paim (PT-RS) foi aprovada ontem em turno suplementar, na forma de substitutivo de Geraldo Mesquita Júnior (PMDB-AC),e recebeu decisão terminativa na CAS.Pelo projeto (PLS 262/03), fica proibida a utilização de técnicas de caráter discriminatório, que exijam o pagamento de taxas e despesas sem justificação ou que violem o sigilo de dados do trabalhador.O substitutivo, que incorporou emenda de Lúcia Vânia (PSDB-GO), foi aprovado pela CAS no último dia 5 em primeiro turno. A proposta da senadora atribui à Justiça do Trabalho a competência de julgar as violações de que trata o projeto e amplia o valor máximo da indenização a ser arbitrado pelo juiz – de dez salários mínimos passa para dez vezes o salário do emprego pretendido pelo candidato.

Jornal do Senado, Ano XIII, edição 2.734, dez. 2007.

RHD Entrevista

Rose Santos, Gerente de Recursos Humanos de uma multinacional americana da área de gás e petróleo, fala com o RHDebates sobre a aprovação desta nova lei. Sua empresa está dez anos no Brasil, e totaliza 470 empregados. Rose é a responsável pela contratação de cada um desses funcionários.


RHDebates: Como é feita a seleção para cargos técnicos?
Rose Santos: Fazemos entrevistas comportamentais e algumas ferramentas específicas, tais como: testes de conhecimentos específicos, testes de atenção concentrada e testes de raciocínio lógico, dependendo da posição.


RHD: Algum tipo de convênio ou parceria com empresas de seleção é utilizado?
RS: Depende. Para cargos operacionais nós mesmos fazemos a seleção junto às Escolas Técnicas. Para cargos tipo engenharia, não gerenciais, utilizamos uma empresa de recrutamento. E para cargos gerenciais utilizamos o "hunting" através de uma empresa contratada.


RHD: Como essas empresas parceiras são selecionadas?
RS: Normalmente são empresas que já atuam no mercado de óleo e gás, pois facilita bastante o entendimento de nossas necessidades, candidatos alvo, etc. Levamos também em consideração o histórico da empresa, a ética e a organização do processo seletivo.


RHD: Qual sua opinião sobre essas "empresas" de recrutamento e seleção que cobram taxas indevidas para "ajudar" ao trabalhador desempregado a arrumar emprego?
RS: Já passei por esta situação e quando o funcionário da empresa disse do que se tratava fiquei muito decepcionada. Tive a impressão de ter perdido o meu tempo e ainda por cima me senti sendo enganada. Expus que isso não era correto e terminei o processo por aí. Quem deverá pagar essa taxa é a empresa contratante. Existe um percentual muito grande de empresas que atuam dessa forma, errada e contra a lei. Porém, você só sabe quando passa pelo processo.

O RH estratégico

Por Maria Alice Nogueira e Olivia Haiad (estagiária)


Foi com sucesso que o RHDEBATES fechou sua programação de palestras . Em 13 de novembro de 2007, ocorreu mais uma edição do Café da manhã RHDEBATES, no auditório da Amil, no Centro Empresarial Barra Shopping. A convidada foi Selma Paschini, autora do livro “ EstRHatégia: alinhando cultura organizacional e estratégia de RH à estratégia de negócio” (Qualitymark, 2007) e atualmente diretora de RH Corporativo da Votorantim Cimentos. Em duas horas de palestra, Selma falou para uma platéia atenta sobre o que considera a verdadeira função do RH: atuar estrategicamente, articulando a estratégia de recursos humanos e cultura organizacional com a estratégia de negócios, para que a competitividade da empresa aumente.


Para a autora, o departamento de recursos humanos tem um papel social que transcende as portas da empresa: ao apoiar o crescimento da organização e gerar empregos, o RH dá suporte ao desenvolvimento social da empresa e do país. Para que isso aconteça é necessário que os executivos de recursos humanos façam mais do que simplesmente atrair, reter e desenvolver talentos e se coloque como um profissional responsável pela cultura organizacional interna que irá dar suporte as estratégias de negócio da compania.

A cultura organizacional como ponto de partida

Para desempenhar com eficácia este novo papel, os executivos de RH devem entender que o ótimo pode ser inimigo do bom. “Não existe cultura organizacional ideal, assim como não existe uma estratégia de RH ideal. Tudo depende da estratégia de negócios da empresa. O RH não pode querer dar uma de Dom Quixote contra os moinhos.” Selma comenta que quando o profissional de RH entende isto não cai na armadilha dos modismos do meio. “Para combater tensão e cobrança no ambiente de trabalho não basta oferecer ginástica laboral para os funcionários”, afirma.


A abordagem proposta pela palestrante, e tema de seu livro, é trabalhar a cultura organizacional com ponto de partida para alinhar a estratégia de RH à estratégia de negócio da empresa. No entanto, Selma afirma que atuar estrategicamente não é se meter nos negócios da empresa. “A estratégia de negócios é dada. O executivo de RH não tem competência para decidir se os investimentos serão na China ou na Rússia.” Mas tem a expertise para escolher as pessoas certas para novos desafios.


Para reforçar seus pontos de vista, a autora apresentou os principais pontos que formam a dimensão do departamento de recursos humanos na empresa: o alinhamento da cultura organizacional com a estratégia de negócios pressupõe uma política de RH eficaz, com uma boa gestão das ferramentas e principalmente, a mensuração rotineira dos resultados, questão que para Selma é complicada para quem tem formação na área de humanas (psicologia), mas que é fundamental para avaliar o trabalho e vencer resistências internas.


O Profissional estratégico de RH


Para terminar a palestra, Selma Paschini defini os quatro pontos mais importantes para que um profissional de RH possa agir estrategicamente::
• Ter uma formação sólida. Quem vem da área de humanas deve fazer pós-graduação em algum curso que ofereça conhecimentos de negócios. Administração e marketing são boas escolhas.
• Superar dificuldades. Problemas na etapa de medição dos resultados é um bom exemplo.
• Andar em boas companhias. Congressos e conferências são ambientes propícios para fazer amizades.
• Dialogar com o presidente da empresa, ou com colegas de trabalho da parte administrativa, sobre a estratégia de negócios. Estar próximo da diretoria é fundamental.

Para ver as fotos do evento clique aqui

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

ESPAÇO DO COLABORADOR

Você é um líder que exerce influência?

Por Simone do Nascimento da Costa



Os grandes líderes do mercado necessitam de características pertinentes a um mundo globalizado, que busca a iniciativa, desempenho de boas práticas e a necessidade de influência sobre seus liderados. É muito fácil encontrarmos gestões que apenas exercem “poder” sobre os indivíduos inseridos no contexto organizacional, mas os reais líderes são aqueles que se atentam a “ouvir” as reais necessidades de suas equipes, se atentando ao fato de que a chave do sucesso se espelha ao momento que lhes foi dada a oportunidade de serem atentamente ouvidos e interpretados.
Um líder, deve sim, utilizar soluções lógicas, mas muito mais do que isso, deve definir e desenvolver capacidades de novas visões e novas habilidades entre os seus liderados. Saber exercer autoridade, além de ser um grande papel de liderança, transcende ações que além da excelência empresarial configuram competência, habilidade e valorização do talento humano. A influência de um líder é muito mais do que um requisito de competência dentro de uma organização, visto que quando falamos de eficácia, não podemos deixar de apresentar características como: tomada de decisões, flexibilidade, bom relacionamento e cordialidade.

É comum observarmos, que em muitos casos, a cordialidade é substituída pelo abuso do poder, que em hipótese alguma pode ser confundido com o papel da autoridade. Quando um líder exerce seu papel de influenciar através da posição que possui na empresa, ele desenvolve a competência de ser um agente ativo na organização, � medida que se atenta � avaliação das necessidades, para que posteriormente possa intervir com ações práticas e consolidar resultados positivos em todo o processo que envolva novas oportunidades na organização.

Ter liderança efetiva é muito mais que ter grandes responsabilidades, pois existe a necessidade de se criar mecanismos para que o equilíbrio dessa boa gestão seja responsável pela construção incessante do “novo”, ou seja, da capacidade de fazer com que os liderados tenham a sinergia de quem sempre busca pelo que contribui para a organização, e não para o que é apenas continuísta.

As organizações precisam de líderes que definam novas habilidades, influenciando um espírito empreendedor que desenvolva a criatividade, a satisfação dos colaboradores, novas capacidades de agir e pensar, revertendo assim num processo de melhoria na produtividade bem como na consolidação de um modelo de gestão que represente a oportunidade de aprendizagem.

Um líder que exerce influência desenvolve através da comunicação, ambientes organizacionais mais competitivos, � medida que os colaboradores satisfeitos adquirem cada vez mais, respeito, espírito de equipe, autoconfiança, entusiasmo e dedicação.

Ser consistente no papel de liderança é contribuir com o feedback, concentrando esforços na solução de problemas, ao mesmo tempo em que através da colaboração e troca de informações, possam existir ambientes de aprendizado tão prósperos que a condução de estabelecer metas, definir prioridades e desviar-se dos entraves que não se alinham a uma liderança eficaz, possam se tornar fortalecimento � s condutas que por si só, espelham boas práticas.

A liderança que influencia e é produtiva viabiliza relações de trabalho compreendendo uma visão empresarial dinâmica e em constante crescimento, aperfeiçoando através de seus resultados novas visões de futuro, desenvolvimento de novos processos de gestão de pessoas, e identificação dos momentos certos para a prática de novas ações e constatação de novas necessidades.

Não podemos esquecer que o líder que influencia é educador, a medida que reconhece no outro importantes fontes de conhecimento, e que não rotula capacidades, mas as engrandece e desenvolve.

É evidente, que em nenhum dos pontos abordados, podemos dizer que “influenciar”, é tarefa fácil, mas comparando a responsabilidade de ser um líder e a de exercer influência, podemos inadvertidamente dizer que ambas as escolhas requerem necessidade de aprendizado constante, porém caso um de seus propósitos seja o de ser um líder de sucesso, vale ressaltar que o caminho de quem lidera compartilhando e trocando conhecimento é rota certa para o real significado do que tem “valor” para uma organização.

Prosperidade e sucesso nos negócios para todos os signos do horóscopo chinês.


Característico do ano do Rato, o trabalho será privilegiado em 2008, ano em que a preguiça não terá lugar.

Pode parecer superstição aos ouvidos de profissionais mais céticos, mas 2008 é o ano do Rato e prevê boas oportunidades econômicas no trabalho. O horóscopo chinês deixa claro: o profissional de negócios lucrará com investimentos no futuro próximo. Indecisos e preguiçosos ficarão sem espaço no mercado.

Baseada no calendário lunar, a astrologia oriental define cada ano a partir de um signo representado por um animal. Uma lenda antiga conta que Buda, antes de se despedir da Terra, chamou todos os seres vivos para se apresentarem a ele. Porém, apenas 12 apareceram para lhe dizer adeus. Assim, para recompensá-los, Buda deu a cada animal um ano pela ordem que havia chegado. A cada 12 anos os signos se repetem, e esta é a vez do pequeno e ligeiro rato voltar à cena.

Símbolo de ambição sadia e prosperidade, o Rato traz a intensa dedicação ao trabalho. Guerras ficam de fora do ano que se inicia. O único conflito previsto por astrólogos será a batalha que envolverá a flutuação no preço dos produtos. Porém, ao que os astros indicam, acabará ocorrendo um crescimento na economia mundial. Novos investimentos trarão lucro àqueles que se prepararam bem. O risco será imprescindível.

Entretanto, a sabedoria chinesa ressalta que o Rato é governando pelo frio do inverno e pela escuridão da noite, e que excessos e especulações irão render contas altas no final de dezembro. Os corruptos, sem exceções, serão desfavorecidos. Delegar assuntos de trabalho a terceiros também não renderá bons frutos. A política do faça, decida, você mesmo deverá guiar o comportamento de cada um nos negócios.

O Rato e os outros signos

E não somente aqueles do signo de Rato terão um ano com essas características, elas se aplicam a todos os outros signos chineses. Mas, como cada um tem seu perfil único, as previsões variam. Veja a seguir quais são as previsões para todos os signos do horóspoco chinês:

Rato - Quem é de Rato terá, obviamente, um ano mais agitado. A pessoa se tornará um imã, entretanto deve alertar-se de que pode atrair tanto algo positivo como negativo. Em seu próprio ano, roedores deverão agir com calma acima de tudo.

Boi - terá um ano propício para viagens e estudo. No trabalho, a tendência é que suas habilidades o destaque. O planejamento é essencial para obter êxito nos negócios e na vida pessoal. Não há razão para impaciência, a época de vacas gordas virá.

Tigre - Já quem é de Tigre deverá adotar postura positiva e flexível, além de cultivar boas relações no trabalho. Suas impaciência e inquietação deverão ser superadas. Ano desafiante, merece observações e cautela.

Coelho - Os nativos de Coelho serão os mais vulneráveis à preguiça, e deverão, portanto, encarar os negócios com maior seriedade. Um objetivo maior deve ser traçado, e o lucro virá ao seu tempo. Voz interior e bom senso serão palavras-chave em seu comportamento.

Dragão - O Dragão está destinado a crescimento e abundância. No trabalho, o desapego ajudará promoções profissionais. Questões deverão ser analisadas por diversos ângulos, com toda a independência e liderança que as pessoas deste signo têm.

Serpente - Quem é do signo de Serpente deve colocar mais os pés no chão, se tornando assim mais realista e analítico. O sucesso no trabalho depende de uma mentalidade positiva, e pode ser que demore mais para chegar. Porém, o lucro final superará as perdas.

Cavalo - Cavalo terá um ano de impaciência, nem tudo estará na velocidade desejada. Confrontos com a lei poderão surgir, e pegar dinheiro emprestado deverá ser a última opção dos eqüinos ao longo dos meses. Sua versatilidade lhe conferirá destaque entre os colegas de trabalho.

Cabra - Mais um signo propício à preguiça este ano, Cabra deve se focar e agir. Os negócios não irão para frente caso se entregue às lamúrias, dedicação e esforço são essenciais. Os acordos podem ser uma forma eficaz de levar propostas a frente, sem medos.

Macacos - Babuínos ou Gorilas, não importa. Os macacos terão um 2008 repleto de confiança e receptividade. Bem aceitos nos círculos sociais e inteligentes, eles se farão notar com facilidade. Só devem tomar cuidado com o excesso de autoconfiança para não cair em estado de negligência e sofrerem prejuízos no bolso.

Galo - O Galo cantará em 2009 anunciando as mudanças pelas quais esperará este ano todo. Elas virão sim, graças à moderação e discrição unidas a um senso prático e objetivo. Galo estará bastante controlador e isso não lhe será favorável.

Cães - Sempre amigáveis, os Cães terão um ano repleto de ajuda de amigos e aliados. Seu lado social estará mais forte do que nunca, e se permanecer receptivo fará propostas irem para frente. O trabalho em equipe será base para sua estratégia de negócios.

Javali - Por último, o sujeito simples de Javali vai enfrentar um ano bom para desenvolver suas habilidades e talentos. Cursos de pós-graduação serão bem aproveitados e, no futuro, irão gerar frutos. A impulsividade irá atrapalhar suas metas, logo, deve procurar metas claras e propósitos definidos. Responsabilidade acima de tudo.